segunda-feira, junho 30, 2008

Eco cardio fetal

Fiz na passada 5ª feira a eco morfológica e confirmámos que se trata de uma menina :)
O que aconteceu foi que durante a eco comecei a reparar que o médico estava a dar muita atenção ao coração. No final acabou por dizer para não nos preocuparmos, que poderia ser da posição do bébé mas aconselhava a fazer uma eco cardio fetal pois a observação que estava a fazer não era conclusiva relativamente aquilo que deveria ver.
O problema é que liguei logo para a clinica que ele me indicou e só conseguia marcação para o dia 8/6. Depois de mt insistir consegui para o dia 3/6. Menos mal mas ainda assim uma semana de espera.
Continuo a acreditar que está tudo bem mas com este calor e todos estes imprevistos sinto-me esgotada e com raros momentos de energia.

Relativamente ao outro problema liguei directamente para o laboratório para me sentir totalmente esclarecida. Acabei a falar directamente com o Professor responsável pelo mesmo que sabia exactamente quem eu era e me explicou todo o procedimento por que passam estas análises, admitindo que houve um lapso da parte deles por não terem incluído a informação da eco. Por outro lado parece que a inclusão da eco na análise nem sempre é obrigatória, por exemplo em casos em que não vem mencionado o médico que fez a eco. No meu caso deveria ter sido incluída porque o médico que me fez a eco é dos melhores na especialidade e da total confiança deles. Relativamente à rapidez com que foi processada a informação também me explicou que bastou introduzir de novo todos os dados no pc para o novo resultado sair. O novo resultado é um rastreio negativo de 1/700 e qualquer coisa.
Não nos livraram das preocupações mas pelo menos admitiram o erro.

Festejar o S. Pedro

Sem contar, fartei-me de andar a pé mas valeu a pena. A Inês adora uma festa. É sinal de carrosel e divertimento. Para além disso desta vez também tivemos direito a fogo de artificio :)
No final ainda deu para comprar um daqueles balões da "Kika" (=Kitty) que desde essa altura tem andado sempre atrás dela. Héé Héé. Tudo isto com o tostão que o "vô do papá" deu.
Boa!!! ou "Bonga!!!" como ela diz ;)


Carrosel no S. Pedro - Yupiie ;)

sexta-feira, junho 20, 2008

A unica alegria do povo já se foi.

E logo agora que a filhota aprendeu a cantar a musica do João Moutinho, de cachecol no ar e tudo. Héé Héé

Estamos desiludidas :(

quinta-feira, junho 19, 2008

Assim vão as coisas...

O mimo da Inês com a mana que está na barriga é uma ternura. Bem... pensando bem, por vezes tanto mimo até magoa. São beijos e abraços cheios de energia que amassam por completo a minha barriga. Às vezes tenho de fugir. Héé Héé
O umbigo é a fonte de ligação, tipo telefone ;)
"Mánaaaa, aqui é a Iêsss (=Inês)"

E também está convencida que é pelo umbigo que ela vai sair ;)

Ciumes por enquanto nem vê-los. Já combinámos que ela vai ajudar a dar banho e a mudar a fralda, mas... "só o xixi, o cócó é a avó que limpa". Héé Héé. Coitada da minha mãe.

Nos entretantos estou mt barriguda. Bem mais do que aquilo que me lembro da Inês. Da Inês passou-me tudo ao lado. Desta vez estou mais cansada, espirro muito, muito, muito (tipo alergia) e quando me deito para dormir o meu nariz entope e não consigo respirar. É de doidos. Estou a um passo de ser expulsa da cama com tantas fungadelas e tantas mudanças de posição.

Embora a vontade às vezes não seja muita continuo a ir ao ginásio. Umas vezes vou para a piscina, outras não resisto ao Body Pump (embora quase sem pesos). Gosto muito destas aulas, divertem-me e sem forçar muito lá vou acompanhando. Na altura dos abdominais invento exercicios para os braços e faço aquele exercicio de grávida de prender os musculos do "baixo ventre". Não me lembro do nome desta técnica. O que interessa é mexer-me para não ficar uma bola ;)

segunda-feira, junho 16, 2008

Decisão tomada!!!

A decisão está tomada e sinto-me muito mais leve. Aqui vai o que aconteceu:
Recebi uma chamada do meu médico a dizer que o meu rastreio tinha dado positivo: 1 para 175 para sindrome de Down. Fiquei sem chão. Em Portugal os valores de risco são de 1 para 400 mas no Reino Unido, por ex, são de 1 para 150 e neste caso esta questão nem era colocada.
Disse-me que os valores eram mt baixos mas que existia o risco e teria de ponderar fazer a amniocentese. Tenho um caso próximo em que este exame resultou num aborto de uma menina saudável por perda de liquido amniotico. Sei que os riscos são minímos (cerca de 1%) mas existem. Para além disso o que me assusta ainda mais é que em caso positivo não sei se teria coragem de abortar e se assim for para quê correr riscos? Se decidisse fazer, na altura do resultado já estaria com mais de 20 semanas. Na eco T. Nucal está tudo bem e não acusou nada. Ficámos como uns tolinhos no meio da ponte.
Decidi falar com calma com o meu médico. Ele chegou-me a dizer que por vezes estes rastreios em vez de nos ajudarem só complicam, como no meu caso em que os valores de risco são minimos, mas existem.
Pedi-lhe mesmo para ele, (sem lhe estar a incutir qualquer tipo de responsabilidade perante o que acontecer), me desse a sua opinião pessoal, tipo, se fosse com ele o que faria.
Baseando-se na sua experiência profissional, ele foi honesto comigo. Foi mais ou menos isto: equlibrando toda a informação que temos numa balança, vemos o que pesa mais. Por um lado ainda tens 34 anos (não é considerada ainda idade de risco), tens uma eco T. Nucal perfeitamente normal e tens um resultado do rastreio bioquimico que embora apresente valores considerados de risco são minimos. Por outro tens a possibilidade de fazeres uma amniocentese em que o risco de aborto (na sua opinião e experiência) é de 3 a 5%.
De um lado tenho um risco de 1 para 170 (rastreio) e do outro 1 para 100 (amniocentese).Se fosse ele provavelmente não faria a amniocentese. O unico caso que teve em que deu positivo tratava-se de uma senhora com 37 anos em que a eco tb deu normal mas o rastreio apresentou valores de 1/10 e aí sim estamos a falar de valores de risco mt altos e realmente a amniocentese acusou positivo para T21.
Acho que no fundo tinha a minha decisão tomada desde o inicio mas não estava segura. O maridão não está tão seguro como eu mas conforme o tempo passou e me fui informando de tudo percebi que nunca seria capaz de fazer o aborto e como tal não se justificava fazer a amniocentese.
Entretanto as coisas alteraram-se um pouco pois fui a uma consulta e estavamos a falar com o meu médico qd ele dá conta que no resultado do rastreio não aparece a referência da medida da nuca. Percebi que ele não deu logo conta pq era uma informação de que ele já tinha conhecimento mas não tinha reparado que não se encontrava mencionado no resultado do teste. Fiquei de ligar de tarde a saber se aquele valor tinha sido calculado ou se simplesmente estava oculto no exame. Qd liguei disseram-me que não tinham essa informação e que, sendo assim, o valor do rastreio era francamente negativo.
Ora bolas... claro que fico mais descansada com a decisão que tomámos mas até que ponto se pode confiar nestas coisas? Até que ponto num simples telefonema entre médicos se dão conta que afinal o que era já não é?? Neste caso é a nosso favor mas poderia ser ao contrário. Como é que o laboratório pode apresentar este resultado sem ter em conta que falta a cópia do exame da ecografia T. Nucal? Eu entreguei mas se por qualquer motivo não estava lá não deveriam ligar-me a mim ou ao meu médico a dar conta que faltava um documento essencial para a conclusão do relatório?
Sinto-me mais descansada porque, independentemente deste episódio, a nossa decisão estava tomada mas se assim não fosse acho que não ficava mais descansada pois fica sempre uma desconfiança relativamente à forma como tudo aconteceu.
Agora resta-nos assumir a nossa decisão e sermos capazes de nos mantermos relaxados e optimistas o resto da gravidez pois continuo a sentir que o meu bébé está bem. Tenho plena consciência do risco, mesmo que minímo, que continua a existir, mas esta foi uma decisão totalmente consciente para o bem e para o mal.
Já agora e só por curiosidade: ainda não há certezas mas parece que é outra menina :))

terça-feira, junho 03, 2008

A partir do momento em que sabemos que vem um bébé a caminho sentimos tudo de forma diferente. Desta vez não fiquei eufórica como da Inês. Foi um pouco sem contar, com a confirmação numa consulta de rotina marcada à meses. Saí de lá meia aparvalhada, sem acreditar, sem saber exactamente o que sentia.
Tudo aconteceu a 5 de Março, um dia inesperadamente especial ;)
A partir daqui, começa a formar-se uma ligação muito forte que vai crescendo cada vez mais.
Tudo o que quero é estar preparada para aceitar este novo desafio e tomar as decisões certas.